Marcando o centenário da morte de Amedeo Modigliani (1884 ⎯ 1920), o documentário Maldito Modigliani (2020) recupera a trajetória do artista italiano vanguardista cuja vida breve, porém intensa foi marcada pela convivência com a boemia intelectual parisiense das primeiras décadas do século 20 e o envolvimento amoroso com modelos e mulheres artistas.
Nascido em Livorno, na Toscana, Dedo ou Modì, como o artista era também chamado, viveu uma vida curta e atormentada, narrada em Maldito Modigliani do um ponto de vista de sua jovem esposa, Jeanne Hébuterne, que cometeu suicídio dois dias após sua morte no Hôpital de la Charité, em Paris, em 24 de janeiro de 1920. Jeanne estava grávida na época e deixou ainda uma filha de um ano.

O documentário dirigido por Valeria Parisi se inicia com a personagem Jeanne ⎯ interpretada pela atriz italiana Domitilla D'Amico ⎯ lendo um trecho de Os Cantos de Maldoror, livro que Modigliani sempre carregava consigo. O filme ilustra a biografia do pintor amigo de Picasso, Soutine e outros nomes da vanguarda das artes europeias do começo do século 20 com entrevistas com estudiosos de sua obra, inclusive um notório falsificador de arte, e passeios pelos corredores de instituições que exibem seus trabalhos ⎯ como o Museu Albertina, em Viena, o Museo della Città, em Livorno, e a National Gallery, em Washington, entre outros.

Maldito Modigliani: * * *
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