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Festival Turá celebra música brasileira e reúne mais de 20 mil pessoas

Festival Turá celebra música brasileira e reúne mais de 20 mil pessoas

Foram dois dias para celebrar a cultura brasileira e todas as suas misturas. Em sua segunda edição em Porto Alegre, o festival Turá reuniu muito mais do que música. O evento teve bloco de carnaval, roda punk, emocore, reggae, groove e samba. E teve o público vivendo tudo isso em meio à natureza do Anfiteatro Pôr do Sol, sendo presenteado até mesmo com um arco-íris no fim da tarde e o sol se pondo no Guaíba.

O festival, que reuniu mais de 20 mil pessoas no último sábado e domingo, 25 e 26 de outubro, contou com mais de 20 atrações durante o fim de semana e um line-up 100% nacional formado por artistas consagrados e novos nomes da nossa música. No primeiro dia, a festa começou com os gaúchos da banda Ultramen fazendo sua fusão clássica de rap, reggae e samba com hits como Peleia, Dívida e General. Depois, foi a vez das gurias do bloco Não Mexe Comigo Que Eu Não Ando Só invadirem a pista com ritmos como jongo, maracatu, ijexá e funk. A tarde quente seguiu com o carisma e o suíngue do trio carioca Os Garotin, o reggae e as baladas românticas de Armandinho e os maiores hits do pop rock emo da Fresno.

Após a chegada da noite, Alcione fez um dos shows mais aguardados do dia, cantando grandes hinos do samba. A Marrom, como é carinhosamente chamada pelos fãs, ainda trouxe duas surpresas: interpretou o Canto Alegretense e dividiu os microfones com Lucas Silveira, vocalista da Fresno, para entoar um dos maiores hits do país, a faixa Evidências. O encerramento da primeira data ainda teve uma grande experiência: o show Nossa cultura em primeiro lugar, construído com imagens sonoras e uma mistura de afro rock protagonizada pelo grupo BaianaSystem, marcando o reencontro do conjunto com a cidade depois de sete anos de espera.

Na segunda data, o Turá começou com as músicas dançantes da Dingo, que embalaram o público logo na chegada, seguidas pela energia vibrante do bloco carnavalesco Turucutá. Depois, foi a vez da Cachorro Grande subir ao palco com sua formação clássica e de Nando Reis colocar o público para cantar alto sucessos que ultrapassam gerações de brasileiros, como Luz dos Olhos, Por Onde Andei e Relicário.

À noite, Mano Brown subiu ao palco com uma grande performance, acompanhado de um time de bailarinos e dos MCs Lino Krizz e YLSAO. Ainda teve Silva entoando sucessos do seu repertório autoral e de outros grandes nomes da música brasileira – entre elas as faixas Beija Eu, Não vá Embora e Sorte, conhecidas também nas vozes de nomes como Marisa Monte, Gal Costa e Caetano Veloso. Quem fechou o festival foi a atração mais aguardada do público: Ney Matogrosso, que colocou todo mundo para dançar e cantar com seu show Bloco na Rua, encerrando a segunda edição do Turá em clima de alegria e celebração.

A música não parou. Foram mais de 10 horas de som por dia, somando os shows e os DJs que animaram o público entre uma apresentação e outra. Nos intervalos no palco, representantes de algumas das festas mais tradicionais de Porto Alegre tocaram repertórios marcantes. Teve Espartano por Johnny 420, Cortex por Gilzerax, Tieta por Joelma Terto, Neue por JP Florence, Beco por Schutz & Akeem, BoomRap por Milkshake, Cadê Tereza? por Nanni Rios e Blow Up por Claus Pupp & Mely Paredes.

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