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✉️ Porque a vida não basta

Parêntese #302

✉️ Porque a vida não basta
Imagem: Jornal Versus / Reprodução

A edição deste final de semana começa com reflexões sobre a vida e a arte. Abrão Slavutzky escreve sobre Poema Sujo, que completa 50 anos e é criação mais impactante de Ferreira Gullar. Agraciada com o Prêmio Camões em 2010, a obra foi escrita em Buenos Aires em 1975, quando o poeta estava exilado. 

Como estamos em plena COP30, compartilhamos a entrevista de Natália Jung com o escritor Antonio Alves, responsável pelo conceito de florestania, que remete a um sentimento de pertencimento à floresta. Por falar nisso, Luís Augusto Fischer entrevistou Rodrigo Simon de Moraes, pesquisador que batalhou pela reedição de Um rio sem fim, de Verenilde Pereira, um livro que se passa em território amazônico – o editor da Parêntese ainda traz uma entrevista com o escritor Ruy Castro sobre o livro Trincheira tropical, e novo ensaio a respeito da obra de Chico Buarque.

Ainda sobre clima, trazemos um ensaio fotográfico de Alê Bruny, com registros de Rio Bonito do Iguaçu, cidade paranaense destruída pelo tornado que assolou a região no dia 7 de novembro. Tiago Segabinazzi questiona o significado de “fim do mundo” para pensar saídas diante de nossa finitude enquanto sociedade. Outros ensaios da edição são de Claudia Laitano, na série em que fala da obra Em busca do tempo perdido, de Proust, e de José Roberto Iglesias, com indagações sobre o lado tóxico do turismo global.

Augusto Darde resgata boas memórias da infância, Cristiano Fretta chega com o segundo capítulo do folhetim Diário da guerra do sono, e Juremir Machado da Silva narra o afeto por Montpellier, cidade no sul da França.

Boas leituras!